sábado, 25 de junho de 2016

Politica dos Governantes

Este período iniciou-se após a fase republicana denominada República da Espada (1889-1894) que teve como presidentes Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto e seu final foi determinado pela Revolução de 1930, com a ascensão do Presidente Getúlio Vargas ao poder.
Instalou-se o poder dos governadores dos estados (Política dos Governadores), que tinham grande autonomia em relação ao governo federal e se articulavam para escolher os presidentes da república que tinham mandato de 4 anos sem direito a reeleição. Os presidentes e governadores tinham a prerrogativa de destituir (as chamadas "degolas") os deputados e senadores eleitos que não lhes fossem afeitos através das Comissões de Verificação dos Poderes, que existiam nos congressos estaduais (atuais assembleias legislativas estaduais) e no Congresso Nacional. O voto não era secreto, o que tornava o voto de cabresto e a fraude eleitoral práticas comuns.
O Presidente Campos Sales que assumiu a presidência em 1898, preferia usar a expressão "Política dos Estados" ao invés de "Política dos governadores".
As eleições presidenciais ocorriam, de quatro em quatro anos, em 1 de março, e a posse dos eleitos se dava no dia 15 de novembro do ano da eleição presidencial. O candidato oficial a presidente da República era escolhido através de um acordo nacional entre os presidentes dos estados.
De acordo com essa obra de engenharia política, o poder federal não interferia na política interna dos estados e os governos estaduais não interferiam na política dos municípios, garantindo-se lhes a autonomia política e a tranquilidade nacional.

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