Modernismo foi o período do movimento da literatura moderna nas letras. Esta escola engloba manifestações vanguardistas como o Futurismo, o Super-realismo e o Dadaísmo.
O objetivo do Modernismo, no que se refere à literatura, foi indicar a
necessidade de renovação, opondo a modernidade ao tradicionalismo.
O modernismo brasileiro foi iniciado no século XX.
Na época, a preocupação dos autores modernos era substituir os antigos
valores. As principais características desta escola literária são o
progresso, a sensação de instabilidade e transitoriedade, a criação e
investigação pessoal, o livre exame e o futuro.
Com esta configuração, o Modernismo fixa-se na historiografia literária brasileira com o início da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu nos dias 13, 15 e 17 daquele ano no Teatro Municipal de São Paulo.
Porém, antes destes dias de manifestação de obras e ideias modernistas,
este espírito literário já havia começado um processo de preparação
anos antes.
Uma das primeiras manifestações do pré-modernismo no Brasil foi o
Futurismo, termo presente no país entre 1915 e 1921, ano em que Oswald
de Andrade publicou um artigo em que chamou Mário de Andrade de “o meu poeta futurista”.
A origem da Semana de Arte Moderna de 1922 foi uma sugestão do pintor Di Cavalcanti
feita a Paulo Prado. A proposta era iniciar uma “série de escândalos da
Semana de Elegância de Deauville”. Até hoje, existem controvérsias
sobre qual cidade teria criado o movimento. Rio de Janeiro ou São Paulo?
Consta que nas duas cidades existiam grupos renovando e indicando
ideais modernos. Em São Paulo, os intelectuais eram Mário de Andrade,
Menotti del Picchia, Oswald de Andrade,
Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Luís Aranha, Agenor Barbosa,
Plínio Salgado e Cândido Mota Filho. No Rio, os principais nomes eram Graça Aranha, Ribeiro Couto, Renato Almeida, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira e Manuel Bandeira.
Vinte anos após o final do movimento, Mário de Andrade traçou quais
foram seus rumos iniciais: estabilizar uma nova forma de consciência
criadora brasileira, atualizar a inteligência artística do país e
conquistar o direito à pesquisa estética.
Apesar da Semana de Arte Moderna ser considerada um marco histórico,
após o seu fim, o Modernismo entra em uma fase de ruptura entre os
grupos e de divergência de correntes. De São Paulo e Rio de Janeiro, as
ideias foram proliferadas para outras regiões do Brasil. De acordo com
alguns intérpretes da literatura contemporânea, o Modernismo foi fixado
historicamente na Semana de 22, mas se estende até a década de 60.
Porém, o termo foi perdendo sua força e se estratificando como uma
denominação geral.
Fonte de Pesquisa: http://www.infoescola.com/literatura/modernismo-brasileiro/
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