quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Curiosidades da primeira Guerra Mundial

A Europa brilhava sobre o mundo ... Vivia-se o apogeu da sociedade liberal, capitalista. 
O apogeu, dialeticamanete, traz consigo germe da mudança. Esse germe eram as próprias contradições permanentes e fundamentais do Modo de Produção Capitalista: a miséria do proletariado em meio à abundância, as crises de superprodução, a frenética busca de mercados, os problemas sociais e econômicos .. . 
Enfim, todos esses problemas, ao evoluírem, geraram a crise do mundo liberal capitalista, e a Primeira Grande Guerra representou na prática o início desta crise. 
Os homens da época, mesmo às vésperas do conflito, não acreditavam na possibilidade de uma guerra generalizada. No máximo, levantavam a possibilidade de uma guerra rápida e localizada nos moldes das ocorridas no século XIX ... 
Mas o longo período de relativa paz mantida desde o fim das guerras napoleônicas e o “equilíbrio europeu” estabelecido no Congresso de Viena em 1815 terminavam. . . 
A Europa não mais brilhava sobre o mundo ...Ofuscada pelos esforços de guerra, seu declínio era inevitável. Os problemas sociais e econômicos agravaram-se: a classe média se pauperizava e a pressão operária aumentava. Em meio à guerra, a Revolução Socialista explodira na Rússia, e, agora, representava uma ameaça para a Europa. 
Diante do “perigo vermelho”, como reagiriam os industriais e financistas do mundo capitalista? 
Apesar do desenvolvimento dos Estados Unidos e do Japão, a Europa exercia em 1914 a supremacia econômica e política sobre o resto do mundo. Econômica porque controlava a maior parcela da produção mundial, 62% das exportações de produtos fabris e mais de 80% dos investimentos de capitais no exterior, dominando e ditando os preços no mercado mundial. Era a maior importadora de produtos agrícolas e matérias-primas dos países que hoje compõem o Terceiro Mundo. 

Hegemonia política porque na sua, expansão o capitalismo europeu levou à necessidade de se controlar os países da Ásia, África e América Latina. 

Á Europa era desigual quanto à estrutura econômica e política. Dos 23 Estados europeus, 20 eram Monarquias e só a França, Suíça e Portugal eram Repúblicas. Os regimes políticos eram constitucionais, mas 0 Parlamentarismo, forma típica do Liberalismo Político, só existia de fato na Grã-Bretanha, Bélgica e França, pois os demais países, apesar de constitucionais, possuíam formas autoritárias de governo, como a Áustria-Hungria e a Alemanha. 

Os problemas sociais refletiam a diversidade das estruturas sócio-econômicas. Nos países da Europa Centro-Oriental a nobreza predominava. Já nos países da Europa Ocidental, a industrialização colocara frente a frente a burguesia e a classe operária. Entretanto, a ameaça de uma revolução social era remota naquele momento, pois a maioria dos partidos socialistas tendia à moderação, aderindo ao jogo político do Liberalismo. As únicas exceções eram algumas facções de esquerda, como os Bolchevistas russos. 

O desenvolvimento desigual dos países capitalistas, a partir de fins do século XIX, levara países que chegaram tarde à corrida neocolonialista internacional, como a Alemanha, a reivindicarem uma redivisão do território econômica mundial; tendo se acentuado a rivalidade pela luta por mercados consumidores, pela aquisição de matérias-primas fundamentais e por áreas de investimentos. Essa rivalidade na época do imperialismo refletiu-se em âmbito mundial devido à interdependência criada entre as economias das diversas regiões do mundo pela expansão do capitalismo. Daí o caráter mundial do conflito. Existiam inúmeros pontos de atrito entre as potências, os quais geravam antagonismos, os principais eram: 

1° – o conflito anglo germânico: a Alemanha, unificada tardiamente e tendo se desenvolvido “rompendo etapas” no final do século XIX, já desalojara a Inglaterra da sua posição de “oficina do mundo”, mas não possuía colônias, áreas de investimentos e outros mercados correspondentes à sua pujança econômica, daí a política agressiva expressada também na corrida navalista, o que foi considerado uma ameaça à secular hegemonia marítima inglesa; 

2° - o franco-alemão : girando principalmente em torno da questão da Alsácia-Lorena, territórios franceses anexados à Alemanha em 1871. Os alemães se opunham também à penetração francesa no Marrocos, o que “ameaçava” a “paz mundial” com os incidentes de Tânger (1905), Casablanca (1908) e Agadir (1911); 

3° - o áustro-russo: acentuado quando os russos, afastados do Extremo Oriente após a derrota para o Japão em 1905, voltaram as atenções para os Bálcãs, onde a política russa foi de apoio à Sérvia, foco de agitação nacionalista anti-austríaca; 

4° - o russo-alemão : em torno do controle dos Estreitos de Dardanelos, já que a rota do expansionismo russo cortava a do imperialismo alemão (Berlim-Bagdá); 

5° - o áustro-sérvio: nos Bálcãs, a Sérvia fomentava as agitações nacionalistas dentro do Império Áustro-Húngaro, sendo constante fonte de atritos, levando quase ao conflito em 1908
Fonte:https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid...

Estopim da primeira Guerra Mundial

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Fonte:https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid...

Tríplice Entente

Tríplice Entente (ou Triple Entente em francês) foi umaaliança militar entre o Reino Unido, a França e o Império Russo. Na prática, consolidou os acordos bilaterais anteriores: a Entente Anglo-Russa (1907), a Aliança Franco-Russa (1891) e a Entente Cordiale, entre a França e o Reino Unido (1904). [1]
A nova política mundial iniciada pelo kaiser Guilherme II da Alemanha em 1899, fez com que as três potências: França, Império Russo e Reino Unido, que apresentavam diferenças significativas entre si, se aproximassem e, finalmente, se coligassem. Tal aliança foi um dissuasor eficaz para a Tríplice Aliança e também veio ao encontro dos planos franceses de barrar a Alemanha, o pangermanismo e as expansões alemãs eaustro-húngaras pela Europa.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Tríplice_Entente

Tríplice Aliança

Tríplice Aliança (Alemão: Dreibund, Italiano: Triplice Alleanza) foi um acordo militar entre o Império Alemão, o Império Áustro-Húngaro e o Reino de Itália formando assim um grande bloco de países aliados no centro da Europa.
Tríplice Aliança foi estabelecida formalmente em 20 de maio de 1882, em que cada uma das nações garantia apoio às demais no caso de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. O objetivo principal era construir uma barreira político-militar que isolasse a França na Europa Ocidental.
O acordo entre o Império Alemão e o Reino de Itália neste ponto era bem específico afirmando que seu apoio não se estenderia na defesa contra um ataque vindo do Reino Unido.
A situação da Itália neste acordo, no entanto, era instável na medida em que sua população era desfavorável ao estabelecimento de um acordo com o Império Austro-Húngaro, antigo inimigo do processo de unificação da Itália. Além disso, os territórios da Ístria, do Trentino e da Dalmácia, sob controle da Áustria, tinham também populações italianas (entre outras), e não haviam sido incorporados à Itália unificada.
Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, Áustria-Hungria e Alemanha se viram em guerra com a Tríplice Entente(Império RussoFrança e, mais tarde, o Reino Unido). A Itália, tendo prometido apoio às duas primeiras, entrou para o lado da Tríplice Entente contra a Áustria-Hungria em maio de 1915 e contra a Alemanha em agosto de 1916. A justificativa da Itália era de que a Tríplice Aliança era um acordo de defesa enquanto que na ocasião foram os impérios centrais (Alemanha e Áustria-Hungria) os agressores.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Tríplice_Aliança_(1882)

Tratado de Versalhes

O que foi o Tratado de Versalhes
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém criada Liga das Nações (futura ONU) ratificou o Tratado de Versalhes.

Algumas exigências impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes:
- reconhecimento da independência da Áustria;
- devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;
- devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental;
- as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica;
- a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos;
- a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à Dinamarca
- pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos.
- proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe)
- a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados;
- proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados;
- redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores;
Fonte:www.suapesquisa.com/pesquisa/tratado_de_versalhes.htm